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Árvore mais antiga do mundo nasceu antes da construção das pirâmides no Egito



Um exemplar da espécie bristlecone pine, famoso por sua incrível resistência e impressionante longevidade, é atualmente reconhecido como a árvore viva mais antiga do planeta. Batizado de Matusalém, numa alusão ao personagem bíblico que, segundo a tradição, viveu 969 anos, esse pinheiro ultrapassa com folga qualquer registro humano de idade.


A origem dessa árvore milenar é tão remota que, quando ela começou a crescer, as icônicas pirâmides do Egito ainda não existiam. De fato, Matusalém antecede a construção dos monumentos de Gizé, erguidos entre aproximadamente 2686 a.C. e 2181 a.C. Assim, o pinheiro se consolidou como uma testemunha silenciosa de milênios de transformações ambientais, sociais e geológicas, sobrevivendo em um dos cenários naturais mais severos do mundo. A espécie bristlecone pine é notável justamente por prosperar em ambientes hostis, com solos pedregosos, clima frio e ar extremamente seco.


Uma descoberta mantida em sigiloDurante muito tempo, acreditava-se que as sequoias gigantes eram as árvores mais antigas do planeta. Essa ideia, contudo, foi radicalmente modificada em 1953, quando um pesquisador da Universidade do Arizona liderou uma expedição à Floresta Nacional de Inyo, na Califórnia, Estados Unidos. Lá, ele encontrou exemplares ainda mais antigos do que se supunha, incluindo o lendário Matusalém.


Essa floresta revelou-se um verdadeiro santuário de árvores com mais de quatro mil anos, mudando profundamente a visão científica sobre a longevidade vegetal. Apesar da importância da descoberta, a identidade e a localização exatas de Matusalém permaneceram ocultas do público por décadas. O Serviço Florestal dos Estados Unidos decidiu manter essas informações em segredo até 2021, visando preservar a árvore contra possíveis atos de vandalismo, uma ameaça constante a espécimes tão raros e valiosos.


A idade dessas árvores é determinada por meio da dendrocronologia, técnica que consiste na extração de uma amostra cilíndrica do tronco para contar os anéis de crescimento anuais. Cada anel corresponde a um ano de vida, e a análise desses padrões também permite reconstruir aspectos do clima antigo, como níveis de precipitação, variações de temperatura e até mesmo eventos catastróficos, como erupções vulcânicas.

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